Numa época em que se "consomem" novas tecnologias ao pequeno almoço, almoço e ao jantar, quase nos esquecemos dos suportes originais que guardam, transmitem e brincam com o conhecimento.
Respiramos informática, mastigamos a internet, saboreamos os mp3, deliramos com as consolas de jogos, viajamos com os Gps, e por ai adiante...
Mas será que com todos estes alimentos que, sem dúvida são energéticos e estimulantes, não perdemos o "sabor original" do papel? de esfolhear um jornal e ficar com os dedos pretos da tinta, pegar num mapa da estrada e orientamo-nos por caminhos que não conhecemos, respirar cheiros nunca sentidos, dar alento aos nossos sonhos ao devorar fugazmente um livro cómico, erótico, mordaz, histórico, triste e que nos faça sentir vivos?
Com o intuito de preservar o "sabor e paladar" dos livros, a Unesco criou já há alguns anos a CAPITAL MUNDIAL DO LIVRO.
Em 2007 a Capital será Bogotá e em 2008 Amesterdão, uma bela forma de passear pelo mundo e descobrir novas letras, frases e estórias..
1 comentário:
Esses "alimentos" de facto são bastante energéticos, mas o prazer de ler um bom livro, um artigo de uma revista, ao sol, nos dias frios dentro do carro a ver o mar é para mim muito melhor alimento. Amesterdão era uma nice, quem sabe.....
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