6 de novembro de 2009

Dia após Dia

Metamorfoses

Sempre que quero cantar
a vida e a alegria
de ser e estar
sem mais nem menos
apenas estar entre as gentes
a terra e o mar

Vem-me um choro profundo
rouco como a água do mar
límpido como uma manhã depois da chuva

Quero então que este aguaceiro
seja uma melodia
e possa alimentar

Meu quotidiano viver

Cristina Nobre


1 comentário:

Anónimo disse...

Cristina

Quero que saibas que acredito na tua força de viver.

Margarida Bonita